Para tratar do Programa de Aprendizagem, que poderá ser adotado pelo Governo do Estado, provavelmente, tornando-o primeiro no País a adotar o um programa de aprendizagem como programa de governo, executivos do Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco (CIEE-PE) visitaram o Secretário de Administração do Estado, Paulo Câmara.
Estiveram reunidos na sede da Secretaria de Administração (Sad), o Superintendente Institucional do CIEE-PE, Germano Coelho, a Superintendente Operacional, Maria Inez Borges Lins e a Gerente do Departamento de Treinamento e Acompanhamento do CIEE-PE, Ana Patrícia Gomes.
Pela secretaria de Administração participaram a Chefe do Núcleo de Estágios da SAD, Aline Lira e a Gerente Geral de Articulação, Marília Lins.
Para Germano Coelho é preciso um acompanhamento escolar da juventude. "Não há uma tradição de acompanhar a juventude. Não há uma idéia de escolarização para todos", afirmou. "Minha esperança é a nova mentalidade de quem está no poder", completou.
A capacidade de Pernambuco de absorção de aprendizes, considerando o mínimo pela Lei, que é de 5% do número de empregados chega a 35 mil jovens que poderiam estar exercendo uma profissão. Mas, menos de dois mil estão trabalhando.
"Se o governo adotar o programa será um exemplo para as empresas privadas", afirma a superintendente Operacional do CIEE Pernambuco, Maria Inez Borges Lins. A sugestão do CIEE Pernambuco é que o estado adote o programa pelo mínimo de 5%.
Segundo Germano Coelho a motivação vem do comentário do Presidente da República, Luís Inácio. Coelho se refere a afirmação de Lula que quer chegar a marca de 800 mil aprendizes em todo o País. Atualmente o número é de 140 mil.
"Quem vai aceitar o programa de aprendizagem e nível médio é a juventude mais pobre. A menos pobre só procura se inserir no mercado no nível superior, através do estágio", explicou Germano Coelho.
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