O Presidente do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco (CIEE-PE), Lucilo Varejão Neto tomou posse na Academia Pernambucana de Letras (APL), onde ocupará a cadeira de número 02, que já foi de seu pai, o escritor Lucilo Varejão Filho.
A posse realizada na Academia foi comemorada juntamente com o 110° ano de fundação e reuniu acadêmicos, personalidades do mundo jurídico, empresários e políticos.
A cerimônia teve abertura do presidente da Casa, Waldênio Porto e foi seguida pelo discurso do novo acadêmico, que contou um pouco da história familiar ligada as letras e levantou um dado curioso. “Talvez seja a primeira vez que três gerações de uma família ocupem cadeiras na mesma Casa”, argumentou Lucilo Varejão Neto.
Isso porque, o avô do presidente do CIEE Pernambuco, que também se chama Lucilo Varejão, ocupou a cadeira de número 09, na mesma Academia. Após o discurso, o presidente foi saudado pela acadêmica Fátima Quintas, filha do escritor Amaro Quintas.
O secretário da Academia Pernambucana de Letras, Rostand Paraíso fez a leitura da ata de posse e foram feitas as entregas do diploma e de uma medalha feita pela filha do escritor, Mariana Varejão.
Homenagem – O superintendente Institucional do CIEE Pernambuco, Germano Coelho entregou ao acadêmico Lucilo Varejão Neto a maior comenda da instituição, o troféu Guerreiro da Luz, concedido às pessoas que tem trabalhos prestados à educação.
A entrega foi realizada no momento final da posse, após a leitura da ata.
História – A Academia Pernambucana de Letras Foi fundada em 26 de janeiro de 1901, por Joaquim Maria Carneiro Vilela e um grupo de literatos radicados no Recife, tendo como objetivo "promover a defesa dos valores culturais do Estado, especialmente no campo da criação literária".
É uma instituição civil, de utilidade pública e foi a terceira academia de letras fundada no Brasil. A primeira foi a do Ceará, criada em 1894, três anos antes da Academia Brasileira de Letras (1897).
No início, as reuniões da APL eram realizadas em salas do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Em 1966, passou a funcionar em sede própria, num casarão na Av. Rui Barbosa, n. 1596, que pertenceu ao Barão Rodrigues Mendes, João José Rodrigues Mendes um comerciante português. O Governo do Estado de Pernambuco, na época do então governador Paulo Guerra, desapropriou o imóvel, doando-o à Academia, através do Decreto n.1.184, de 14 de janeiro de 1996. O edifício-sede da Academia é conhecido como a Casa de Carneiro Vilela. (fonte: Academia Pernambucana de Letras)
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