Convênio assinado no Cendecom transformará o estado de Pernambuco na locomotiva do programa Aprendiz Legal no Brasil
Para beneficiar e gerar oportunidade no mercado de trabalho os jovens pernambucanos com idade entre 14 e 24 anos, o Centro de Integração Empresa-Escola de Pernambuco (CIEE-PE) e a Fundação Roberto Marinho, assinaram nesta terça-feira (28), às 9h da manhã, no Centro de Desenvolvimento de Competências do CIEE Pernambuco (Cendecom), um convênio de cooperação técnica para aplicação do Programa Aprendiz Legal no Estado de Pernambuco, tendo o CIEE-PE como executor do programa com a metodologia e material didático da Fundação Roberto Marinho.
Para o gerente de Desenvolvimento Institucional da Fundação Roberto Marinho, Ricardo Piquet existe uma demanda que não é suprida e todos os esforços estão sendo cooptados nesse sentido. "Já aplicamos este programa em outros estados e agora chegamos a Pernambuco", resume.
De acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, Pernambuco tem um potencial de 45 mil vagas para adolescentes com idades entre 14 e 24 anos, mas só ocupa 1,5 mil dessas vagas, o que dá um aproveitamento de apenas 3% do total de oportunidade possíveis.
No sentido de ampliar as oportunidades para os jovens que estão fora do mercado de trabalho, Ricardo Piquet adianta que até o final do ano o Governo de Pernambuco possa se tornar o grande incentivador na contratação de Aprendizes.
O superintendente Institucional do CIEE-PE, Germano Coelho vai mais além, "a metodologia do programa já é aplicada em outros estados do Brasil, mas, nós queremos voar mais alto e tornar Pernambuco o estado com maior número de aprendizes do País".
Além de Ricardo Piquet participaram da assinatura do Convênio do programa Aprendiz Legal em Pernambuco, a coordenadora de Desenvolvimento Institucional, Renata Campanha, a Coordenadora Pedagógica Ângela Cruz, a assistente de Desenvolvimento Andréa Prestes e o assistente de Desenvolvimento Institucional, Francisco Kronemberger, da Fundação Roberto Marinho.
Suporte - A Fundação Roberto Marinho oferece o suporte pedagógico e institucional ao programa, enquanto o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) é responsável pela formação teórica dos aprendizes, sua certificação e o processo educacional junto às empresas. Com a qualificação oferecida pelo programa, os participantes tornam-se aptos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho.
O aprendiz que já tenha completado ou esteja cursando o ensino fundamental cumpre parte do tempo de seu contrato no CIEE Pernambuco, onde realiza o aprendizado teórico - por meio de um material didático especialmente elaborado pela Fundação Roberto Marinho em parceria com a Petrobras - e a outra parte do tempo na empresa, trabalhando. O contrato com o aprendiz deve ter duração de até dois anos com salário mínimo/hora, mas o empregador pode pagar um salário maior do que o previsto em Lei.
Assinatura ganha espaço na mídia
A cerimônia de assinatura do convênio do Programa Aprendiz Legal, entre a Fundação Roberto marinho, o Centro de Integração Empresa-Escola de Pernambuco ganhou merecido destaque na Imprensa pernambucana. A Folha de Pernambuco destacou a importância do programa para beneficiar jovens que buscam uma oportunidade no mercado de trabalho.
O Jornal do Commercio dedicou quase meia página para destacar a assinatura do convênio entre as instituições e o número de vagas que são desperdiçadas em Pernambuco, destacando as 45 mil oportunidades, em potencial, que existentes e o fato de, apenas, 1,5 mil serem aproveitadas.
A TV Globo veiculou em seu jornal da tarde, o NETV 1ª Edição a cerimônia de assinatura do convênio. A Imprensa entendeu a importância desse momento para a juventude de Pernambuco e esse é o primeiro passo para o sucesso do programa.
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